Sob gestão tucana, Ribeirão Preto receberá R$ 39 milhões com venda de folha de pagamento
Dinheiro obtido será pago em parcela única em oito dias e deve ser aplicado no pagamento de dívidas com fornecedores
Brasília (DF) – Comandada pelo prefeito Duarte Nogueira (PSDB), a prefeitura de Ribeirão Preto (SP) confirmou nesta quinta-feira (16) a concessão da folha de pagamento dos funcionários municipais por R$ 39 milhões ao Banco Santander. A empresa foi a vencedora de um pregão – modalidade de licitação em que os concorrentes apresentam as propostas em sessão pública e podem dar novos lances – disputado com a Caixa Econômica Federal, atual administradora de aproximadamente 15 mil contas salários dos servidores.
De acordo com o portal G1 desta sexta (17), o dinheiro obtido junto à instituição financeira, que segundo a Prefeitura será pago em parcela única em oito dias, é acima da projeção inicial de R$ 24 milhões e deve ser aplicado no pagamento de dívidas com fornecedores. Nogueira assumiu o município com uma dívida superior a R$ 2 bilhões.
O diretor de compras e licitações da Prefeitura, Luís Eugênio Scarpino, afirmou que, se não existisse a dívida, os recursos seriam destinados a investimentos ao município de modo geral. “Não é um dinheiro carimbado que retornaria em beneficio do servidor. É a venda de um ativo, que entra na receita geral da Prefeitura, que vem em prol do município, essencialmente na dívida de fornecedores”, avaliou.
Segundo a administração municipal, a empresa concorrente checou a documentação do Santander logo após a abertura das propostas e abriu mão de entrar com recurso. A transição de contas deve demorar em torno de dois meses.
Em vigor desde 2012, o contrato com a Caixa venceu no final do ano passado, mas o pregão tinha sido suspenso em função de impugnações no Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP). Desde então, a instituição financeira tem atuado em caráter emergencial.
Depois de realizar audiência pública e de responder a questionamentos, a gestão do tucano recebeu duas propostas de bancos a assumir as contas dos servidores, das quais a do Santander foi a mais elevada.
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