Tecnologia e inteligência no combate à criminalidade

Acompanhe - 10/11/2017
Sistema Detecta na sede do COPOM – Centro de Operações da Polícia Militar. Foto: Alexandre Carvalho

São Paulo registra mais de 5 mil prisões em flagrante graças ao sistema Detecta

O uso da inteligência vem se tornando um grande aliado no combate à violência urbana. Países como Irlanda, Grã Bretanha, Noruega e Nova Zelândia, por exemplo, têm investido na área para ampliar as ações em segurança pública. O resultado: queda nos índices de criminalidade e redução no armamento policial – alguns destes países, inclusive, não mantêm o porte de armas em seu efetivo.

Mas como adaptar o uso da tecnologia para a realidade brasileira? Com o maior volume de dados da América Latina, São Paulo comemora a marca de 5 mil prisões em flagrante graças ao uso da tecnologia. O resultado veio graças à implementação do sistema Detecta, que usa a inteligência big data para monitorar pontos estratégicos.

A novidade chegou em 2014. Mas somente em julho deste ano houve a integração em o governo do estado e a prefeitura paulistana. No projeto, o trabalho das polícias civil e militar passou a ser integrado, contando com mais de 3 mil câmeras que dão suporte ao intenso trabalho de monitoramento. A previsão é de que mais 900 câmeras sejam instaladas na capital nos próximos meses.

“O Brasil precisa de uma grande mudança no combate à criminalidade. Sugeri ao Governo Federal a criação da Agência Integrada de Inteligência, uma proposta para unir diferentes esforços contra o crime organizado, o tráfico de drogas e o tráfico de armas. É preciso ação e inteligência. Em São Paulo, a tecnologia tem sido muito importante”, Geraldo Alckmin (PSDB) – governador de São Paulo.

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10/11/2017