Tucano rebate críticas de Dilma à gestão Temer: “Últimos suspiros de um governo desastrado que institucionalizou a corrupção”
Brasília (DF) – A presidente afastada Dilma Rousseff tem recorrido aos maiores absurdos na tentativa de justificar seus crimes e desacreditar o julgamento final do impeachment, iniciado nesta quinta-feira (25). Em ato público na noite de quarta (24), a petista classificou como “cara de pau” a proposta do governo do presidente em exercício Michel Temer de adotar medidas impopulares para recuperar a economia e estabelecer um teto para os gastos públicos. As informações são de reportagem do jornal Folha de S. Paulo.
Para o deputado federal Wherles Rocha (PSDB-AC), a presidente afastada não tem a mínima prerrogativa para palpitar sobre as medidas econômicas necessárias ao país, já que foi a sua própria incompetência no setor que conduziu o país à pior crise já registrada nos últimos 25 anos.
“O que fica claro na postura da presidente é o desespero de quem não teve competência para administrar o país e colocou o Brasil na maior crise da sua história: maior crise econômica, maior crise moral, que fez com que nós tivéssemos hoje quase 13 milhões de desempregados, em um país que tinha muita credibilidade junto ao mercado econômico internacional. Ela usar esses termos de baixo calão mostram bem o momento de desespero que ela vive. São os últimos suspiros de um governo desastrado que ajudou a institucionalizar a corrupção no Brasil”, disse.
Em seu discurso, Dilma também voltou a se comparar aos ex-presidentes da República Getúlio Vargas e João Goulart, e afirmou que vai ao Senado, na próxima segunda-feira (29), para “defender a democracia”, o “projeto político” que ela representa e os “interesses legítimos do povo brasileiro”.
“Getúlio Vargas suicidou-se porque queria preservar a democracia e conseguiu adiar o golpe. Hoje não tenho que renunciar, não tenho que me suicidar, não tenho que fugir para o Uruguai. É um outro momento histórico”, ressaltou a petista.
O tucano Wherles Rocha rebateu dizendo que Dilma Rousseff não tem respaldo e nem condições de se equiparar aos ex-presidentes citados, um deles vítima de um verdadeiro golpe, caso de João Goulart em 1964. O parlamentar lembrou ainda que o Partido dos Trabalhadores segue à risca o modelo falido de governos totalitários da América Latina e do resto do mundo.
“O partido dela tem como modelo as ditaduras de Cuba, da Venezuela, do Iraque. São os modelos seguidos pelo PT. A Dilma não sabe o que é democracia. Os modelos que o Partido dos Trabalhadores tem são todos de ditaduras. Na verdade, o que nós estamos aplicando no caso do impeachment é a Constituição Federal, e isso eu sei que incomoda, porque eles, que durante 13 anos se locupletaram com recursos públicos, hoje estão acordando para a realidade de terem que, no dia seguinte, trabalhar para ganhar o sustento. Não vão ter mais os cofres públicos para satisfazer as suas necessidades”, completou o deputado.
Leia AQUI a íntegra da reportagem do jornal Folha de S. Paulo.