Tucanos comemoram retomada de 1,6 mil obras do PAC paralisadas durante a gestão Dilma

Imprensa - 08/11/2016

14925263_1121168117990945_6390347933794220414_n-2O presidente Michel Temer anunciou nesta segunda-feira (7), em reunião com dez ministros e assessores, que dará continuidade às 1.600 obras inacabadas deixadas pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Todas as obras paralisadas são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o custo para reparar o prejuízo deixado pela gestão anterior será de R$ 2,07 bilhões.

Segundo O Globo, Temer pretende recomeçar as obras nos próximos 90 a 120 dias. A estimativa é de geração de aproximadamente 45 mil empregos na retomada dessas construções. A maior parte dos trabalhos será voltado para o reparo de creches, quadras esportivas, redes de saneamento e unidades básicas de saúde. Há também, no pacote, reformas de três aeroportos: Ilhéus (BA), Londrina (PR) e Marabá (PA).

O presidente do PSDB Tocantins, senador Ataídes Oliveira, participou da reunião e assume hoje (8) a presidência da Comissão Especial de Obras Inacabadas do Senado Federal. O tucano explicou que o abandono das obras ocorreu pelos mais diversos motivos, como falhas técnicas, problemas com licenciamento ambiental, desapropriação, planejamento inadequado e falta de recursos, entre outros.

“Esse é um primeiro passo fundamental para acabar com o cemitério de obras no Brasil. A população não pode pagar a conta pela irresponsabilidade ou pela má gestão dos recursos públicos”, afirmou.

O senador observou que caberá à Comissão Especial do Senado fazer um levantamento preciso de todas as obras federais abandonadas ou paralisadas, avaliar causas e responsabilidades pela situação de cada uma delas e propor medidas legislativas para tentar sanar o problema.

O deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF) elogiou a inciativa de Temer e atribuiu a quantidade de obras inacabadas à irresponsabilidade do PT na área da infraestrutura. “[Houve] Muita falta de planejamento, de controle e de responsabilidade fiscal. Temer faz muito bem em retomar isso, primeiro que revitaliza o mercado e traz um fluxo para as empresas que estão investindo na área. Segundo porque gera empregos e impulsiona nossa economia”, disse.

Na ocasião, Temer aproveitou para lançar o novo slogan de seu governo “Reformar para crescer”, que irá nortear os trabalhos de sua equipe até o final de seu mandato. Além disso, ele defendeu as reformas que deseja implementar, como o teto de gastos públicos e a reforma da Previdência.

As obras priorizadas pelo governo estão avaliadas entre R$ 500 mil e R$ 10 milhões, cada uma. Entre elas, 721 serão retomadas em até 90 dias. Até 30 de junho do próximo ano, esse número já deve saltar para 1.120. A previsão é que mais de 50% estejam concluídas até meados de 2018.

 

 

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08/11/2016