Tucanos lastimam assassinato de prefeito na Bahia
Brasília (2 de maio) – Lideranças do PSDB lamentaram nesta sexta-feira a morte do prefeito em exercício de Novo Triunfo (BA), Manoel Messias Santana. O político tucano, que tinha 40 anos, foi assassinato na noite desta quinta-feira, na porta da sua residência, após ser abordado, por volta das 21h, por dois homens encapuzados. Ele estava substituindo o prefeito Pedro José Carlos, do PL, afastado do cargo pela Justiça. De acordo com testemunhas, os assassinos chegaram em um Gol de cor escura. Um deles, depois de identificar o prefeito, atirou contra ele. Ao todo, teriam sido realizados cinco disparos. A polícia suspeita de crime político.
PUNIÇÃO PARA OS CULPADOS
“As autoridades precisam dar uma resposta à sociedade de Novo Triunfo, que está perplexa e consternada com esse crime contra a vida e contra a democracia“, cobrou o presidente do diretório tucano na Bahia, Antônio Imbassahy, ao pedir rapidez nas investigações sobre o caso.
O deputado Jutahy Junior (BA) também manifestou seu pesar pela morte do prefeito. O parlamentar lastimou a perda política e pessoal do correligionário e expressou sua solidariedade aos familiares de Santana. “Gostaria de deixar clara a minha revolta com um crime bárbaro contra um político jovem que exercia suas funções na Prefeitura com imenso prestígio“, afirmou. Jutahy disse esperar ainda que a polícia atue com o máximo rigor no sentido de apurar os fatos e chegar aos culpados o mais rápido possível. “Nossa polícia tem de agir rapidamente para descobrir os autores do crime, tanto materiais como intelectuais“, disse o tucano à Folha Online.
Jutahy acrescentou ainda que o assassinato do prefeito tem “todas as características de crime de mando“. E afirmou que a popularidade de Santana e sua possível reeleição teriam motivado o homicídio. “Ele era nosso candidato a reeleição“, informou. Manoel Messias Filho era vereador e presidente da Câmara Municipal de Novo Triunfo.