Vacina contra o sarampo pode ser aplicada em adultos e crianças

Os recentes casos de sarampo no Brasil chamam atenção e preocupam a população. Considerada extinta do país em meados dos anos 1990, a doença retornou com um surto em alguns estados brasileiros. Em Roraima e no Amazonas, são, respectivamente, 296 e 910 casos confirmados. Com o intuito de controlar o surto, o Ministério da Saúde ressaltou que o aumento das taxas de vacinação é fundamental para garantir o controle da doença.
De acordo com o portal G1 desta quarta-feira (22), juntamente com o sarampo, a poliomielite também retornou com diversos casos no país e as baixas coberturas vacinais da doença preocupam a pasta.
Pensando nisso, o Ministério da Saúde lançou a campanha de vacinação indiscriminada, na qual todas as crianças de um a cinco anos precisam ser vacinadas.
Para o sarampo, todas as crianças receberão a vacina Tríplice viral, independentemente do histórico de vacinação, que também protege contra a caxumba e a rubéola. Já para a polio, as crianças que não receberam nenhuma dose irão receber a Vacina Inativada Poliomielite (VIP) e as que já tomaram uma ou mais doses receberão a Vacina Oral Poliomielite (VOP), conhecida como gotinha.
Segundo a reportagem, pessoas de todas as idades podem tomar a vacina. O Ministério disponibiliza duas doses para os indivíduos entre 12 meses e 29 anos. Na rede pública, também é possível a vacinação gratuita até os 49 anos (nesse caso, uma dose é administrada).
O governo recomenda, no entanto, que os adultos vão até as unidades de saúde após o fim da campanha deste ano direcionada às crianças, no dia 31 de agosto, para garantir uma dose e não sobrecarregar os postos.
Gestantes, casos suspeitos de sarampo, crianças menores de seis meses de idade e pessoas imunocomprometidas (com doenças que abalam fortemente o sistema imune) não devem se vacinar.
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