Viagem internacional de petistas com dinheiro público é um “desserviço para a nação”, critica Gomes de Matos

Imprensa - 21/10/2016

24771697346_56a356ff19_kUma comitiva formada por quatro parlamentares do PT está em Bruxelas, na Bélgica, em uma viagem custeada com dinheiro público, para participar da Conferência Parlamentar de Esquerda. Eles justificaram que a viagem tem como objetivo “denunciar o golpe” supostamente ocorrido no Brasil com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

O grupo petista na Europa é composto pelos deputados Arlindo Chinaglia (SP), Carlos Zarattini (SP). Marco Maia (RS) e Ságuas Moraes (MT). As informações foram publicadas pela Coluna do Estadão nesta sexta-feira (21).

Para o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), o uso de dinheiro do contribuinte para uma viagem com propósitos partidários representa um “desserviço para a nação”. O tucano acredita que o real objetivo do grupo de parlamentares do PT com a viagem à Bélgica é o de desestabilizar o cenário político no Brasil.

“Esse comportamento, de ir no exterior, de tentar desestabilizar o nosso país, não deixa de ser um desserviço para a nação. E o pior é que [viajaram] utilizando recursos públicos, o que é ainda mais grave”, criticou o parlamentar, destacando ainda que a tese do suposto “golpe” defendida pelo partido no exterior não representa o que de fato aconteceu no país.

“O PT sempre faz um discurso e a prática é outra. Eles ficam insistindo de que houve golpe com o afastamento da ex-presidente Dilma, como se a Constituição não tivesse sido cumprida e como se o Supremo não tivesse presidido a sessão de afastamento”, ressaltou Gomes de Matos.

Discurso batido

O tucano ainda ressaltou que o discurso petista contra o impeachment não deve ter sucesso no exterior, uma vez que no próprio Brasil essa tese já foi desmontada no primeiro turno das eleições municipais, no qual o PT teve um dos piores desempenhos de sua história.

“A gente observa que nessas eleições já há um primeiro sinal de que a população não está mais dando crédito, não está mais confiando nas propostas nem nas palavras daqueles que integram o Partido dos Trabalhadores. O resultado [das eleições] já é um preâmbulo do que efetivamente vai acontecer em 2018. O fato é que não existe mais essa preferência do PT a nível nacional”, concluiu o parlamentar cearense.

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21/10/2016