Vitória de Lula em 2018 levaria economia ao buraco, aponta projeção

Notícias - 31/08/2017

Brasília (DF) – Com o risco de se tornar inelegível nas próximas eleições caso a sentença do juiz Sérgio Moro seja confirmada em segunda instância, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta a todo custo reconquistar o eleitorado com ataques à Operação Lava Jato e discursos vazios. Em um improvável cenário em que o petista possa concorrer e acabe ganhando a disputa pela Presidência em 2018, o resultado será um desastre para o país. Projeções da consultoria 4E apontam que, com Lula no comando do Brasil, haverá uma guinada na política econômica rumo ao populismo, levando todos os índices, mais uma vez, para o buraco.

Os estudos revelam que as recentes declarações de Lula sinalizam que ele irá acelerar os gastos públicos para tentar reaquecer a economia por meio de investimentos em infraestrutura e de crédito subsidiado dos bancos estatais, sem compromisso algum com a agenda de reformas estruturantes e o ajuste fiscal.

A consultoria afirma que, com Lula ganhando a disputa, o resultado seria o aumento gradual da inflação ao consumidor para 7% em 2019 até chegar a 15% em 2022. Para conter a disparada dos preços, o Banco Central (BC) seria obrigado a aumentar a taxa básica de juros para 10% ao ano em 2020 e até 17% em 2022.

O economista e deputado federal Giuseppe Vecci (PSDB-GO) explica que as projeções demonstram claramente a ineficácia do populismo e o retrocesso que será o eventual governo Lula para a economia brasileira.

“A política desastrosa do PT não tem mais vez no Brasil. Essas declarações do Lula de que vai fazer tudo igual ao que já fez é um absurdo. Eles quebraram o país. Para crescermos, não vai ser pelo lado de aumento dos gastos do governo, mas pelo aumento do investimento”, disse.

Segundo a reportagem, a adoção de uma política econômica populista teria outras consequências negativas para o país, como a perda do poder de compra da população, em especial das famílias mais pobres, e a redução dos investimentos privados. A taxa de desemprego voltaria a crescer e atingiria 13,5% no primeiro ano do próximo governo.

Outro fator atingido seria o câmbio, que se desvalorizaria com força. De acordo com as projeções, o dólar chegaria a R$ 4,41 reais em 2019 e a R$ 5,87 em 2022, como reflexo da fuga de capitais do país. O país voltaria a entrar em recessão já em 2019, encolhendo 2%. Nos quatro anos de mandato, a retração média seria de 0,3%.

Na avaliação do tucano, o “desastre” que seria um eventual governo petista leva a crer que, cada vez mais, esse cenário se afasta da realidade.

“O segundo governo Lula e os governos Dilma foram um verdadeiro caos para o pais. Temos todos esses indicadores péssimos que vivemos durante anos para comprovar. Ninguém espera mais políticas dessa forma. Precisamos de políticas que acelerem, que possam criar condições para um crescimento sustentável. Esse modelo populista nós já vimos que não deu certo, está claro. Não é nenhuma consultoria que está falando isso, é o país que sentiu na pele”, completou.

Ainda de acordo com o jornal, mesmo que a eleição do petista não se concretize, suas perspectivas de vitória – aliadas a uma expectativa de mudanças radicais na economia – devem impactar indicadores do mercado financeiro, como os índices de ações, a taxa de câmbio e os juros futuros, já no primeiro semestre de 2018.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria.

X
31/08/2017