Novo ministro defende ajustes na Lei Rouanet e critica gestão petista: “governo Dilma jamais priorizou a cultura”
O governo do presidente em exercício, Michel Temer, dará maior atenção à cultura do que a gestão de Dilma Rousseff. A afirmação foi feita pelo novo ministro da Cultura, Marcelo Calero. Em entrevista concedida ao jornal O Estado de São Paulo e publicada nesta sexta-feira (27), ele também defendeu o aperfeiçoamento da Lei Rouanet e criticou a atuação da pasta durante a administração petista, ao dizer que o “governo Dilma jamais priorizou a cultura”.
Calero ainda salientou o difícil quadro econômico herdado ao analisar os recursos que devem ser investidos na pasta. “Temos uma situação financeira muito complexa. O presidente Temer fez um compromisso de aporte emergencial. Faremos análise dos pagamentos pendentes, que são muitos. Em breve, pretendo apresentar um projeto de cronograma ao presidente Temer”, ponderou.
Sobre a Lei Rouanet, alvo de diversas polêmicas nos últimos meses, o novo ministro ressaltou a necessidade de tornar o método de escolha dos financiamentos mais transparente para os cidadãos.
“A cultura é base da identidade nacional. Como as paixões estão muito exacerbadas de todos os lados, a Lei Rouanet virou a Geni. Quem é a favor do impeachment diz que ela serve para patrocinar artistas que são contra o impeachment. A Lei Rouanet é responsável pela manutenção de instituições importantíssimas da cultura nacional. Há distorções, aperfeiçoamentos a serem feitos? Sim. Vamos dar transparência máxima”, argumentou Calero.
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