“Nunca vi esse dinheiro todo”, diz doméstica apontada como laranja, que teria recebido R$ 1,6 mi

Acompanhe - 27/08/2015
Dilma-Foto-George-Gianni-1O nome de Ângela Maria do Nascimento, 60 anos, empregada doméstica, estranhamente aparece em documentos da Secretaria de Fazenda do estado de São Paulo. Curiosamente, como proprietária de uma empresa que teria sido beneficiada com repasses da ordem de R$ 1,6 milhão relativos à campanha da presidente petista Dilma Rousseff, em 2014.
Ao que tudo indica, Ângela teria sido usada como “laranja” no esquema e nega o recebimento com veemência. ” Nunca vi esse dinheiro todo”, garante a doméstica.
A contrário, afirma que ter ganho apenas o equivalente a R$ 2 mil mensais.Pagamento refere-se aos serviços prestados pela doméstica, aceitos para ajudar em despesas pessoais, pela montagem de cavaletes de madeira utilizados, na ocasião, para propaganda política da então candidata Dilma Rousseff e outros correligionários.

As informações constam em matéria publicada em “O Globo” .
O caso será investigado pelo Ministério Público paulista, já que existe a suspeita de uso da doméstica como “laranja.”
Segundo “O Globo”, Ângela Maria trabalha há mais de 20 anos para a família de Juliana Cecília Dini Morello, que é proprietária, em sociedade com o marido, da Embalac, empresa que, legalmente, recebeu R$ 331 mil no ano passado para produzir material de campanha.Segundo a doméstica, sua patroa teria lhe pedido para abrir uma firma, alegando que isso aumentaria seus rendimentos.Para o TSE, a proposta teve como objetivo passar parte dos clientes da Embalac à empresa que leva o nome de Ângela Maria, fazendo com que Juliana pagasse menos impostos.

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27/08/2015