Para Alckmin, proposta de plebiscito feita por Dilma “não tem previsão constitucional”
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), criticou duramente a proposta feita pela presidente afastada Dilma Rousseff para que um plebiscito seja realizado no país para discutir a hipótese da antecipação das eleições presidenciais. Na manhã deste sábado (11), durante participação no Curso de Formação de Pré-candidatos, promovido pelo diretório estadual do PSDB em parceria com a secção Rio do Instituto Teotônio Vilela (ITV-RJ), Alckmin classificou como inconstitucional a proposta da petista.
“Não tem previsão constitucional. A única hipótese de nova eleição é se ambos [presidente e vice] renunciarem ou se TSE [Tribunal Superior Eleitoral] impugnar a chapa. Caso contrário, no modelo presidencialista é previsto o impeachment e, nesse caso, assume o vice. Isso já ocorreu. Eu sou contra. Na realidade, isso não tem nem como passar no STF [Supremo Tribunal Federal], não tem amparo jurídico”, argumentou o tucano, de acordo com matéria publicada pela Folha de São Paulo.
Alckmin também ressaltou, durante o evento, os altos custos gerados pela manutenção da Empresa Brasil de Comunicação e pediu o fim da emissora. “Tem é que fechar a EBC. É a TV do Lula. Não tem a menor justificativa e não tem audiência. É preciso mudar essa concepção porque a cada dia cria custo”.
O governador ainda criticou o alto número de estatais criadas pela gestão petista. “Lembra do trem bala que iria ligar Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro? Não existe trem bala, mas tem a estatal. Tudo isso tem custo”, disse.
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