Para especialistas, país pode ter novo rebaixamento ainda este ano

Acompanhe - 22/09/2015

Economia Bovespa Foto Fabio Pozzebom ABrEspecialistas da área econômica traçaram um cenário nada favorável para o país no que tange à nova possibilidade de rebaixamento de nota.

A tendência, avaliam, é que o Brasil dificilmente ficará fora de outro rebaixamento feito por mais uma agência de classificação, provavelmente ainda em 2015.

É o que mostra reportagem a respeito do assunto, veiculada na edição desta terça-feira (22), em “O Globo”.

Em entrevista ao jornal, Cristiano Oliveira, economista- chefe do banco Fibra, considera que o país tem pouco a fazer para evitar um novo rebaixamento.

E explica: “porque a ação da Standard & Poor’s foi resultado do afastamento, nos últimos cinco anos, do modelo econômico baseado em metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal — o chamado tripé macroeconômico.”

Para ele, “o rebaixamento é inevitável, não há nada a ser feito. As pessoas têm feito confusão, acreditando que o Brasil foi rebaixado pelo que aconteceu nos últimos meses. Na verdade, o downgrade foi pelo conjunto da obra nos últimos cinco anos.”

Outra entrevisto, Italo Lombardi, economista sênior do banco Standard Chartered em Nova York, vê como inevitável um segundo rebaixamento da nota do Brasil, provavelmente pela Moody’s, até o fim do ano.

Ainda conforme “O Globo”, Luiz Eduardo Portella, sócio e gestor do Modal Asset, não descarta um rebaixamento também pela Fitch, que ainda mantém o Brasil a dois degraus de perder o grau de investimento. Na Moody’s, está apenas a um degrau, ou seja, um corte na nota fará o país perder o investment grade.

“As agências estão de olho na resposta do ajuste fiscal. O esperado é que a Moody’s rebaixe também, e a Fitch corte em uma nota”, disse.

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22/09/2015