Para líder, mesmo afastada, Dilma continua a praticar “terrorismo com inverdades” para assustar mais pobres

Acompanhe - 17/06/2016

“O PSDB não busca cargos, tem propostas para o Brasil”, destaca Cássio Cunha LimaO líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), contestou as declarações da presidente afastada, Dilma Rousseff, de que o governo Temer estaria promovendo um “desmonte de conquistas” da gestão petista, colocando em risco programas como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida. “Dilma foi eleita mentindo e enganando o povo brasileiro. Mesmo afastada, continua com a mesma prática mentirosa de assustar as pessoas mais pobres, praticar terrorismo com inverdades, já que os programas sociais não serão extintos. Não há menor hipótese de que isso aconteça”, declarou.

Em visita a Salvador nesta quinta-feira (16) a petista tornou a dizer que é vítima de um “golpe” e chegou a criticar a proposta apresentada pela equipe econômica do presidente em exercício, Michel Temer, que estabelece um teto para a evolução das despesas da União. Para Cássio Cunha Lima, Dilma não demonstra um mínimo de patriotismo e seu projeto político de perpetuar no poder está à frente dos interesses dos brasileiros.

“O que o povo brasileiro deseja nesse instante é ver o país novamente crescer e gerando emprego, reconstruir o país que ela, de forma irresponsável e incompetente, destruiu. Dentro da gravidade da crise, prefere fazer proselitismo político e manter o seu projeto político-partidário acima dos interesses do país. Não é hora de politicagem, é instante de pensar na salvação do Brasil”, rebateu o líder.

“Minha Casa Minha Vida”

Ao discursar na Assembleia Legislativa da Bahia, a presidente afastada disse ainda estar preocupada com o Minha Casa Minha Vida, porque “o governo provisório, interino está querendo acabar com a faixa 1 do programa”. As declarações foram rechaçadas pelo ministro das Cidades, o tucano Bruno Araújo, que também se encontra na capital baiana, onde participou, nesta manhã, do lançamento do 12° Feirão Caixa da Casa Própria, no Parque de Exposições.

O ministro lembrou dos cortes feitos pela petista no programa e voltou a afirmar que a prioridade do governo é justamente entregar as 67 mil obras paradas pelo governo petista do MCMV na faixa 1 e retomar as 15 mil obras de unidades habitacionais do PAC, além de informar que o governo tem capacidade para contratar pelo menos 1,2 milhão de moradias nas faixas 2 e 3 do programa até 2018.

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17/06/2016