Para Nilson Pinto, apoio de Temer à Lava Jato desconstrói “terrorismo político” usado pelo PT

Acompanhe - 19/05/2016

25887901483_9f45fa08d0_kAo contrário do que os militantes do PT e os defensores da presidente afastada Dilma Rousseff afirmavam reiteradamente antes da votação do impeachment, o presidente em exercício, Michel Temer, não fará nenhum tipo de interferência nas investigações da Operação Lava Jato. Como destaca matéria publicada pelo jornal O Estado de São Paulo nesta quinta-feira (19), Temer disse ao presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti – com quem se reuniu no último dia 11 – que não vai interferir na operação.

“Ele nos chamou para falar sobre a Lava Jato. Afirmou que considera a operação fundamental para o país. E pediu que levássemos esse recado para a categoria. Ele respeita a autonomia das instituições. Não faria sentido um governo dele representar um retrocesso”, destacou Cavalcanti à reportagem do Estadão.

Na avaliação do deputado federal Nilson Pinto (PSDB-PA), a postura adotada pelo peemedebista desmascara a farsa dos argumentos usados pelos petistas, inclusive pelo próprio presidente do partido, Rui Falcão, que chegou a afirmar que o afastamento de Dilma seria utilizado para barrar as investigações.

“Nos dias de desespero que antecederam o afastamento da presidente, ela e seus defensores trataram de divulgar uma série de inverdades, criando um verdadeiro terrorismo político na tentativa de criar um ambiente hostil no Congresso Nacional, contra o vice-presidente, e na opinião pública nacional. A realidade está mostrando que o país estava caminhando para uma situação absolutamente insustentável com a presença de Dilma Rousseff de um lado e, de outro, que os temores que se distribuíam entre os brasileiros não tinham o menor fundamento”, ponderou o tucano.

A força das instituições do país foi outro fator exaltado por Nilson Pinto ao avaliar a autonomia que o Ministério Público e a Polícia Federal continuarão tendo para conduzir as investigações da Lava Jato durante a gestão de Temer.

“As instituições brasileiras mostraram que são as guardiãs da nossa democracia e fizeram valer a sua força. O povo brasileiro compreende bem a força das instituições que tem e respeita essas instituições. E o que nós estamos vendo é o Brasil ressurgindo como um país que tem altivez, amor próprio e respeito àqueles valores básicos necessários para o exercício de uma democracia plena no país”, comentou o parlamentar.

Clique aqui para ler a matéria do Estadão.

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19/05/2016