Parente à frente da Petrobras pode estabilizar a economia, diz tucano
A confirmação de Pedro Parente como novo presidente da Petrobras, que deve assumir o cargo nesta terça-feira (31), é vista com otimismo por políticos e pelo mercado financeiro. Com um currículo experiente e a promessa de acabar com indicações políticas dentro da estatal, o nome do ex-ministro do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tem a aprovação de diversos setores e do mercado financeiro.
O vice-presidente da Comissão do Pré-Sal na Câmara, deputado federal Max Filho (PSDB-ES), acredita que Parente poderá ajudar na recuperação da imagem da empresa, especialmente após a identificação de um forte esquema de corrupção instalado na petrolífera durante os governos de Lula e Dilma Rousseff.
“Antes de tudo é preciso retirar a Petrobras das mãos dessa quadrilha que tomou conta da empresa e que vem sucateando de forma deliberada a maior estatal brasileira. É um desafio colocar um ponto final nessas indicações partidárias, mas é uma coisa absolutamente necessária.”
Parente terá missões urgentes a cumprir em seu cargo, principalmente relacionadas à liquidação das dívidas acumuladas pela companhia. Para Max Filho, Parente sinaliza favoravelmente para adoção de medidas que visem reerguer a estatal. “Vejo a indicação de Pedro Parente como algo muito positivo. É um indicativo de que a economia pode se estabilizar no governo Temer. Nesse sentido é bem possível que ele dê continuidade a alguns programas como medidas irremediáveis, ou seja, que serão necessárias.”
Pedro Parente é engenheiro e foi ministro da Casa Civil durante segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. Também já presidiu a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica e liderou a empresa Bunge Brasil entre os anos de 2010 e 2014.