Pimentel continua sem explicar consultorias
O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT), ainda não explicou como foram realizadas as consultorias para clientes que venceram licitações da prefeitura de Belo Horizonte quando esta era comandada pelo petista. Ao invés de esclarecer as suspeitas de tráfico de influência, Pimentel tenta desviar o foco do caso com falsas acusações.
Brasília – O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT), ainda não explicou como foram realizadas as consultorias para clientes que venceram licitações da prefeitura de Belo Horizonte quando esta era comandada pelo petista.
Ao invés de esclarecer as suspeitas de tráfico de influência, Pimentel tenta desviar o foco do caso com falsas acusações. O petista disse ao jornal Folha de S. Paulo que o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso teria recebido recebido R$ 80 mil para “passar a manhã, conversar e tomar um café” na Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).
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O presidente de honra do PSDB rebateu a insinuação com veemência. “Eu cobro por palestras. Não recebi da Fiemg o referido montante nem qualquer outra remuneração, pois não fiz palestras lá. Devem ter se enganado de pessoa”, afirmou à Folha.
Para a rádio Estadão ESPN, FHC cobrou ações mais firmes da presidente Dilma Rousseff em relação a suspeitas de corrupção e irregularidades na Esplanada dos Ministérios. “Tem de haver um pouco mais de responsabilização. Tem suspeita? Tem de cair fora”, destacou.
Enquanto isso, Pimentel continua deixando perguntas básicas sobre a consultoria que rendeu ao petista R$ 2 milhões, quantia superior ao patrimônio total declarado pelo ministro ao Tribunal Superior Eleitoral em 2008: “Onde estão os documentos que comprovam os serviços prestados por ele?”; Quando o contrato foi assinado e quando o pagamento foi efetuado?”.
Apesar de garantir que vai ao Congresso se explicar caso seja convocado, Fernando Pimentel continua blindado pelo governo. Os integrantes da base governista montaram verdadeiras blitze nas comissões para que o ministro não seja convocado.
