Por incompetência, candidata petista deixa projetos inacabados

Brasil pode e precisa de uma guinada urgente, afirmam parlamentares

Acompanhe - 28/10/2010

Brasil pode e precisa de uma guinada urgente, afirmam parlamentares

Brasília (28) – Passam-se os dias e o festival de escândalos relacionado a pessoas próximas à candidata oficial à Presidência, Dilma Rousseff (PT), segundo o senador Alvaro Dias (PR), continua “em pleno funcionamento”.  Insatisfeito com o desperdício de recursos públicos, o senador afirma que o Brasil merece um presidente comprometido com os valores éticos e morais, capaz de tirar os projetos do papel.

“O País não merece o que está acontecendo (uma série de escândalos e denúncias de corrupção). Nós já passamos por momentos tortuosos de corrupção nos últimos oito anos e precisamos dar uma guinada urgente”, defende Dias. “As eleições se aproximam, e o brasileiro terá a oportunidade de mudar, mudar para melhor, com transparência e ética.” Para o senador, a solução para o problema tem nome e número: José Serra, 45.

A insatisfação do senador aumentou nesta quinta-feira, com nova denúncia. Segundo a Folha de S. Paulo, à frente da Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff e seu assessor de energia Valter Cardeal (diretor da Eletrobras) participaram da criação de usina a gás que nunca saiu do papel e gerou prejuízo para a CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica) de R$ 35 milhões, segundo estimativas. Mas o valor pode passar de R$ 60 milhões.

“É um novo fato ocorrido ao redor da ex-ministra Dilma Rousseff. Como se vê (com a denúncia da Folha), a história de ilícitos e desvios da candidata petista vem de longe, desde os seus primeiros cargos na atividade pública”, critica Alvaro Dias. Ele defende a reabilitação de valores éticos, morais e da defesa das instituições.

Segundo a Folha, Dilma avalizou a compra de turbinas a gás e a vapor da empresa GE General Eletric, por US$ 100,3 milhões. Na época, ela ocupava a presidência do Conselho de Administração da CEEE. Em 2006, Dilma presidia o Conselho de Administração da Petrobras e as turbinas foram vendidas por menos da metade do preço desembolsado: US$ 43,1 milhões.

Idealizada em 2000, a usina previa a utilização de gás argentino, o que não se viabilizou. Dilma e Cardeal atribuíram o fracasso à crise energética argentina – um erro visto como primário, pois existe uma tradição no setor: só se inicia um empreendimento se a energia está vendida.

De acordo com o deputado Cláudio Diaz (RS), o Brasil está conhecendo a verdadeira Dilma. “É a Dilma da Erenice, dos grupos, dos interesses, muitas vezes escusos. E essa a Dilma que o Brasil precisa conhecer”, afirma. Para ele, o projeto ficou no meio do caminho por “incompetência, irresponsabilidade e por outros interesses pouco louváveis”.

O deputado acrescenta que as obras de infraestrutura do governo federal não saem do papel. Como exemplo, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida chegarão ao final do governo sem cumprir suas metas. “Todas as obras de infraestrutura do governo do PT estão solapadas pela corrupção e comprometidas pela incapacidade gerencial.”

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28/10/2010