Presidente do PSDB-Mulher explica processo de impeachment a parlamentares alemães

“A nossa Constituição prevê o impeachment. Os crimes cometidos pela presidente Dilma Rousseff estão previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal e na própria Constituição”, disse.
A tucana também explicou que o PSDB reúne a sua Executiva Nacional, no próximo dia 3 de maio, para adotar uma posição sobre o futuro do país após o cada vez mais provável impeachment de Dilma.
As integrantes do PSDB destacaram a importância dos debates e da troca de experiência que estão produzindo com as lideranças alemãs. Judite Botafogo ressaltou que os encontros permitiram que fossem tratados temas específicos como a economia, a participação feminina na política, o meio ambiente, o Estado de Direito no Brasil e as políticas públicas sociais. “Fortalecemos o diálogo com os partidos sobre esses temas”, resumiu.
Os dirigentes alemães mostraram interesse em conhecer as bandeiras que o PSDB e as pré-candidatas tucanas pretendem levar nas eleições municipais. Eles também quiserem saber mais sobre o papel da mulher no contexto político nacional e as possibilidades de mudanças neste cenário.
Cíntia Ribeiro disse que os encontros são gratificantes, porque abordam política e economia, além da condução do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Ficou claro que nós precisamos repensar nosso sistema político, os valores serem resgatados, a nossa credibilidade política resgatada”, disse.
Almira Garmes destacou que a visita à FKA e ao parlamento alemão são importantes, porque o PSDB-Mulher pôde mostrar o trabalho que vem realizando para qualificar as militantes do partido.
Por fim, Thelma de Oliveira ressaltou a possibilidade de ampliar o trabalho em conjunto com a instituição, para a articulação política com outros grupos de mulheres na América Latina. “Temos interesse, a partir de um apoio e uma ação conjunta com a Fundação Konrad Adenauer”, explicou.