PSDB está comprometido com a criação de uma agenda propositiva para o país, afirma Vecci
Um dos participantes do encontro que estabeleceu condições para apoio a um possível governo do vice-presidente Michel Temer, o vice-presidente nacional do PSDB, deputado federal Giuseppe Vecci, afirmou que o partido está comprometido com a criação de uma agenda propositiva para o país. O parlamentar participou nesta terça-feira (03) da reunião da Executiva Nacional do PSDB, em Brasília, que referendou o documento intitulado “Princípios e valores para um novo Brasil”, que traz entre suas diretrizes o combate à corrupção, o apoio às investigações da Operação Lava Jato e a reforma política.
“O PSDB já vem há muito tempo criando uma agenda interna propositiva para o país, no sentido de retomar o processo de desenvolvimento, visando estimular a economia, gerar riqueza, postos de trabalho, dinamizar de uma forma mais ampla o nosso crescimento e, acima de tudo, dar dignidade ao povo brasileiro”, destacou.
Segundo Vecci, para que essa agenda propositiva seja implementada, é preciso que as lideranças políticas tenham coragem de realizar reformas estruturantes no Brasil. “É muito difícil fazer essas reformas – como a previdenciária, a tributária, a trabalhista, a política -, porque existe uma parcela grande da população que é contra. Mas é preciso ter coragem porque elas são fundamentais para criar condições mais favoráveis de crescimento para todos”, defendeu Vecci.
O vice-presidente nacional do PSDB ressaltou ainda que o Brasil espera uma “expectativa de desenvolvimento” com um provável governo de Temer. Para Vecci, o atual governo não tem mais condições de articular politicamente e apresentar um mínimo de proposta do ponto de vista econômico. Vecci considerou positivos os 15 pontos do documento, que contribuirão para uma nova perspectiva de crescimento do país.
Outras diretrizes da carta defendem também a renovação das práticas políticas e profissionalização do Estado, revisão dos subsídios fiscais para fomentar o crescimento, reformas para a produtividade, reformulação das políticas de segurança pública, educação, etc.