PT prejudica Brasília ao barrar investigações contra Agnelo

Acompanhe - 11/11/2011

Brasília – A executiva nacional do PSDB e o diretório do partido no Distrito Federal afirmaram que a Câmara Legislativa do DF prejudicou o povo de Brasília ao rejeitar os pedidos de impeachment do governador Agnelo Queiroz (PT).

“Brasília inteira desconfia do governador. A população quer a investigação das denúncias. Mas a Câmara está mais preocupada em satisfazer os interesses do Palácio do Buriti (sede do governo do DF) do que em beneficiar a população”, disse o presidente em exercício do PSDB brasiliense, Raimundo Ribeiro.

O presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra, lembrou que o PT, em nota oficial publicada no seu site, se mostrou mais preocupado em “proteger o companheiro Agnelo” do que em esclarecer a situação. O texto divulgado pelo partido de Agnelo Queiroz e Dilma Rousseff define como prioridade inicial “defender um companheiro de partido”; posteriormente, fala sobre “defender o PT e nosso governo”.

“A nota que o PT divulgou deixa claro o que eles pensam. O que é importante, para eles, é a proteção do partido e de suas estrelas. A justiça e a população do Distrito Federal nem são citadas. Percebemos aí as prioridades”, declarou Guerra.

Pedidos

A Câmara Legislativa do DF rejeitou os cinco pedidos de impeachment contra Agnelo Queiroz sob duas alegações: uma suposta existência de erros formais na elaboração das solicitações e o fato de a investigação ser, na avaliação dos parlamentares, “uma medida muito drástica”.

“Todos os requisitos para a apresentação do pedido foram cumpridos. O que acontece é que a Câmara está orientada a utilizar qualquer pretexto para barrar a investigação”, disse o presidente em exercício do PSDB do Distrito Federal.

Ribeiro acrescentou que a busca do partido não é por uma deposição direta de Agnelo Queiroz, e sim pelo esclarecimento das denúncias. “Não queremos nada além de uma investigação rigorosa, que dê ao governador seu amplo direito de defesa e que exponha ao povo de Brasília o que realmente está acontecendo”, citou.

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11/11/2011