Acordo entre Cuba e PT no “Mais Médicos” revolta profissionais cubanos

Médicos cubanos têm reagido contra a configuração dos salários recebidos pelos serviços prestados no programa Mais Médicos. Um acordo fechado com Havana pela gestão petista da ex-presidente Dilma Rousseff determina que sejam pagos R$ 11,5 mil por cada médico, dinheiro repassado diretamente ao governo de Raul Castro. Mas apenas uma parte desse valor – pouco mais de R$ 2,9 mil – é destinado aos profissionais. Quase 75% do salário integral é confiscado por Cuba. Em entrevista à revista Veja, a médica cubana Iramis Solano, que trabalha há quase 3 anos no Mais Médicos, pediu à Justiça brasileira a possibilidade de receber o salário sem os descontos que, por contrato, o Brasil destina à Cuba. O deputado federal Betinho Gomes, do PSDB de Pernambuco, concorda que os repasses aos profissionais são muito baixos e defende mudanças no programa.

Imprensa - 10/02/2017

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10/02/2017