Após governo Dilma, recursos do seguro-desemprego caem e Tesouro vai subsidiar R$ 18 bi do FAT
Para fechar as contas de 2017, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) – responsável pelo pagamento do seguro-desemprego e abono salarial – precisará de um subsídio de R$ 18 bilhões do Tesouro Nacional. Isso porque, no auge da crise econômica deixada pelo PT, em 2016, o fundo teve arrecadação de R$ 71,6 bilhões e gastos de R$ 56 bilhões. Como parte desses recursos é desviada para outros fins, como o BNDES e outras receitas, o dinheiro para o pagamento dos benefícios fica prejudicado. Além da baixa arrecadação dos impostos que abastecem o fundo – como PIS e PASEP – o aumento do desemprego no período e, consequentemente, dos gastos com seguro-desemprego, também comprometeu a saúde do fundo. Economista e deputada federal pelo PSDB do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius observa esse fenômeno como vestígio do malsucedido governo Dilma. Prova disso é que, em 2012, o fundo conseguia pagar 80% dos gastos do seguro-desemprego com recursos próprios. Esse número caiu para 67% no ano passado.