Depoimentos de Dilma e testemunhas de defesa não devem convencer senadores, diz Dalírio Beber

No segundo dia de sessão destinada ao julgamento de Dilma Rousseff no processo de impeachment, o plenário do Senado Federal acompanha os depoimentos das testemunhas de defesa da petista. Os primeiros a fazer suas manifestações, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo e o professor de Direito Geraldo Prado, tentaram justificar as ações da presidente afastada, caracterizadas como crimes de responsabilidade. Belluzzo minimizou os atrasos de pagamentos da União para bancos públicos – conhecidos como pedaladas fiscais – ao afirmar que, no fim das contas, os valores foram pagos. Ele disse que analisa a questão do ponto de vista dos efeitos econômicos, e não políticos. Já o professor Geraldo Prado considera que não é razoável que Dilma perca o mandato por crimes de responsabilidade quando as “regras mudaram no meio do jogo”, referindo-se à decisão do Tribunal de Contas da União de condenar as práticas fiscais da petista. Para o senador Dalírio Beber, do PSDB de Santa Catarina, os argumentos já não devem tirar dos senadores o convencimento de que as ilegalidades durante o governo Dilma ocorreram.

Notícias - 26/08/2016

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26/08/2016