Maduro ameaça usar armas para se manter no poder e oposição reage
Em mais um episódio da violência vivida na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro ameaçou pegar em armas para defender sua manutenção no governo, deixando implícito que não aceitará ser derrotado nas urnas. Na próxima eleição no país, convocada por Maduro para o dia 30 de julho, a população vai eleger cerca de dois terços dos 545 membros da Assembleia Constituinte. Opositores, no entanto, avaliam o processo como inconstitucional. Desde abril, o mandatário enfrenta uma onda de protestos no país, que exigem sua renúncia imediata e a convocação de eleições gerais. Deputada federal pelo PSDB do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius considera a ameaça preocupante, pois o presidente já provou antes que está disposto a suspender a ordem democrática em prol de interesses próprios.