“Pílula do câncer” passará a ser comercializada pelo EUA como suplemento alimentar

Enquanto no Brasil permanece a indefinição sobre o uso da fosfoetanolamina sintética no tratamento de pacientes com câncer, conhecida como “pílula do câncer”, nos Estados Unidos a substância virou suplemento alimentar. Uma nova fórmula da pílula será comercializada a partir do próximo mês, e é apresentada como suplemento que “fortalece o sistema imunológico e ativa a eliminação das células defeituosas de forma controlada”. No Brasil, o Congresso Nacional havia aprovado no ano passado a autorização para que pacientes com câncer usassem a fosfoetanolamina como tratamento da doença. Mas a lei foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Hoje, o composto segue em fase de testes clínicos, que avaliam a eficácia da droga em humanos. O deputado federal e biomédico Lobbe Neto, do PSDB de São Paulo, lamenta a morosidade no processo de registro definitivo da substância como medicamento no país, mas ressalta que os órgãos competentes, como o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), têm feito o necessário para comprovar os benefícios da pílula.

Imprensa - 21/02/2017

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21/02/2017