Reforma política está prestes a ser votada pela Câmara
Membro titular da comissão especial que analisa a reforma política na Câmara dos Deputados, o tucano Marcus Pestana ressalta a importância em discutir o tema, que tramita na Casa pela quarta vez. O parlamentar alega que os sistemas político, eleitoral e partidário brasileiros dão sinais claros de esgotamento, e que, por isso, é preciso revisar suas configurações. Entre os principais pontos apresentados ao colegiado, estão a extinção de cargos de vice para prefeitos, governadores e presidente da República; o fim da reeleição, com a instituição de mandato único de cinco anos; o fim das coligações partidárias em eleições proporcionais; eleições próprias para os poderes Executivo e Legislativo e a instituição da votação em lista fechada nos anos de 2018, 2020 e 2022. Em 2026, entraria em vigor o sistema distrital misto, no qual 50% das vagas seriam preenchidas por lista fechada e o restante por candidatos do distrito. Há também proposta de criar um fundo partidário público para financiar 70% dos gastos com campanhas eleitorais, enquanto os outros 30% seriam cobertos por doações de pessoas físicas. Sobre esse ponto, Pestana defende que é fundamental encontrar meios eficazes de financiamento.