Ricardo Ferraço pede que TCU abra ‘caixa preta’ dos cartões corporativos de Dilma e Lula
No período compreendido entre os anos de 2003 e 2016 os gastos com cartões corporativos chegaram a R$ 672,7 milhões

“Dilma deixou Maria Antonieta no chinelo. É uma coisa nababesca. Não havia limite nem pudor para os gastos do dinheiro do povo. Dilma e Lula se apresentavam em público como os que se condoíam com a vida simples dos pobres, e no privado viviam como reis. Dilma viajou pelo Mundo e nunca quis ficar nas embaixadas, só em suítes de hotéis seis estrelas”, disse o senador Ferraço ao jornal O Globo.
A evolução dos gastos durante a era petista (entre 2003 e 2016) teve, segundo a matéria de O Globo, um “aumento astronômico”. Em 2003, os gastos estavam em R$ 9,2 milhões. Passaram a R$ 80 milhões em 2010 e em 2014, quando Dilma foi reeleita, estavam em R$ 64,8 milhões. Grande parte das despesas está sob sigilo, com a alegação de segurança.
“Esses milhões colocados sob sigilo, sem que a população saiba como seu dinheiro foi gasto, faz parte de uma caixa preta que o TCU tem de abrir. O sigilo não pode servir de biombo para esconder esses absurdos. Há algum tempo o próprio Globo fez uma matéria mostrando que os gastos da princesa Dilma ultrapassam em muito os gastos da Casa Branca e da família real inglesa. A gente tem notícias de jantares pelo mundo que nem em sonho o povo imagina” afirmou Ferraço.
O senador destacou que 43% dos gastos dos cartões corporativos foram classificados como “informações protegidas por sigilo, nos termos da legislação, para garantia de segurança e do Estado” o que, para ele, elimina qualquer transparência destes gastos.