Secretário de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente participa de seminário promovido pelo PSDB e ITV

Acompanhe - 23/11/2015

CarlosKlinkÀs vésperas do início  da Conferência  do Clima (COP-21) em Paris, o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Klink, aceitou o convite dos tucanos para participar nesta manhã (23/11) do seminário “Caminhos para o Brasil – Meio ambiente e Sustentabilidade” nesta segunda-feira (23) em São Paulo. O evento contou com a presença dos presidentes do PSDB, Aécio Neves, e do ITV, José Anibal,  e teve  o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como um dos palestrantes.

Klink falou sobre as propostas relativas ao INDC do Brasil (Intended Nationally Determined Contributions), que incluirá as metas do país para a redução de emissões de  Gases do Efeito Estufa (GEE), e sobre a sugestões que o governo brasileiro apresentara para o acordo climático global durante a COP-21 em dezembro próximo.

Durante sua palestra, o secretário confirmou os números apresentados pelo governo para reduzir em 37% as emissões de gases causadores do efeito estufa entre 2005 e 2025 e em 43% até 2030.

Ele ressaltou que o governo brasileiro está trabalhando com a possibilidade de avançar na construção de uma economia de baixo carbono, firmando um novo acordo que reduza as emissões de gases de efeito estufa, causadores das mudanças climáticas. “O Brasil já conseguiu diminuir em muito as emissões de gases. Precisamos prestar atenção e atacar fortemente os setores da agropecuária e de energia”, completa.

Para Klink, é preciso começar a implementar ações. De acordo com o secretário, o Itamaraty realizou consultas públicas, no início deste ano, para saber o que a sociedade gostaria ver no novo acordo. Ele defendeu ainda que os números devem ser revistos de cinco em cinco anos como forma de monitoramento e planejamento para acordos futuros.  “Nesse momento a preocupação é que haja uma forte amarração política para que não ocorra retrocessos. Queremos além do que já foi alcançado. Queremos números melhores”, acrescenta.

O reflorestamento de 12 milhões de hectares foi mencionado pelo secretário como um dos maiores desafios do país, assim como, fazer a fusão entre proteção do meio ambiente e produção.  “Aproximar o Brasil de países que tenham um compromisso ambiental elevado é a intenção das discussões sobre políticas ambientais. Queremos transformar o Brasil no país do reflorestamento e fazer uma agricultura e economia florestal de baixo carbono”, conclui.

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23/11/2015