Secretário-geral do PSDB rebate ameaças de petistas a eventual governo Temer
Acompanhe - 29/03/2016
Diante da possibilidade de assumir o posto de Dilma Rousseff em caso de impeachment, o vice-presidente Michel Temer tem sofrido ameaças de petistas e integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. O secretário-geral do PSDB, deputado federal Sílvio Torres (SP), condena a tentativa de setores do governo de intimidar o vice-presidente. Para o parlamentar, Temer está preparado para assumir o cargo.
Diante da possibilidade de assumir o posto de Dilma Rousseff em caso de impeachment, o vice-presidente Michel Temer tem sofrido ameaças de petistas e integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. O secretário-geral do PSDB, deputado federal Sílvio Torres (SP), condena a tentativa de setores do governo de intimidar o vice-presidente. Para o parlamentar, Temer está preparado para assumir o cargo.“Essa tentativa de intimidação certamente não terá a mínima influência. E acho também que se o vice-presidente Michel Temer vier a assumir o cargo, ele o fará preparado para isso. Mas pior do que as dificuldades com as quais querem nos intimidar, são as dificuldades que nós já temos com o governo”, afirmou.
Em discurso na tribuna, o senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que o peemedebista seria o próximo a cair caso Dilma seja afastada. Já um dos coordenadores do MST, Alexandre Conceição, disse que Temer não terá paz se assumir a Presidência da República. O presidente do PT, Rui Falcão, também fez um apelo para que a sociedade vá às ruas em defesa da democracia e contra o que, segundo mensagem publicada pela legenda, é um retrocesso.
Sílvio Torres contesta o argumento e ressalta que não faltam razões para afastar o PT do poder. Para o tucano, os resultados negativos assustam a população.
“As razões não faltam. O país está parado. A cada dia aumenta o número de desempregados, os programas sociais se perdem, os governos estaduais e prefeituras cortam serviços essenciais. É isso que assusta a população.”
Michel Temer nega que patrocine qualquer ação ilegítima e afirmou, em nota de assessoria, que age dentro da lei. Pela Constituição Federal, em caso de impeachment aprovado pelo Congresso Nacional, o vice-presidente assume o cargo no lugar de Dilma.
