Segundo trimestre registra aumento da taxa de desemprego no país
A situação para as pessoas que estão em busca de colocação no mercado de trabalho não está favorável.
Não bastassem os números da inflação e a alta recorrente das taxas de juros, o país registrou novo aumento, agora, da taxa de desemprego, em âmbito nacional, neste segundo trimestre do ano.
Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta terça-feira (25), por meio da pesquisa Pnad Contínua, corroboram o contexto nada positivo.
O número de desocupados teve um aumento de 8,35 milhões de pessoas. Com isso, acabou resultando em acréscimo da taxa de desemprego: 8,3% no segundo trimestre de 2015.
A Folha de S.Paulo, em sua edição online desta terça-feira (25) analisa os últimos números.
Para o deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE), esses dados, além de preocupantes, tendem a ser maiores.
E explica: “existe um desemprego real no Brasil que já ultrapassa com folga os 30%.”
Segundo o parlamentar tucano, “o IBGE não calcula quem está inserido nos programas sociais e no subemprego. ”
Daniel entende que o cenário retrata o dia a dia do cidadão.
“É lamentável. É a crise chegando na vida de cada brasileiro que tem uma renda menor. Um reflexo da imensa exclusão social: o governo mascara, com isso, os programas sociais que deveriam ser provisórios, não meio de vida.”
E que no primeiro primeiro trimestre deste ano, de 7,9%.
“Um sinal de que a maior procura foi a responsável pelo aumento do desemprego é o crescimento da força de trabalho, formada por pessoas empregadas ou desempregadas que estavam efetivamente procurando emprego”, segundo o online.