Sem dinheiro, Dilma deve adiar ritmo de obras do PAC em 33%
A crise de caixa do governo federal atingiu em cheio os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Sem dinheiro, o ritmo nos canteiros de obras deve cair 33%, e as inaugurações previstas para 2015 e 2016 devem ser, mais uma vez, adiadas.
As informações foram divulgadas pelo jornal O Estado de S. Paulo no domingo (9).
Segundo o jornal, além da falta de dinheiro, as obras do PAC, usadas amplamente pela presidente Dilma na campanha presidencial de 2014, também foram atingidas pelos escândalos de corrupção investigados na Operação Lava Jato.
A reportagem cita como exemplos de obras atrasadas a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), que acumula três anos de atraso e teve a conclusão adiada para fevereiro de 2018, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), adiada para outubro de 2017, e a Refinaria Abreu e Lima, pivô dos focos de corrupção encontrados na Lava Jato, prevista para 2018.
“Tudo somado, as inaugurações de obras importantes sofrerão atrasos de anos. Se antes os adiamentos se justificavam por entraves como licenciamento ambiental e burocracia, agora são amplificados pela corrupção e o atoleiro econômico”, informa o jornal.