Tese de Dilma de que impeachment busca frear Lava Jato é “sem cabimento”, diz tucano

Acompanhe - 16/06/2016

padovani impeachmentEm mais uma tentativa desesperada de escapar do impeachment, a presidente afastada Dilma Rousseff insiste no discurso de que o governo do presidente em exercício, Michel Temer, quer enfraquecer a operação Lava Jato. A petista voltou a apelar à tese durante um evento em João Pessoa na noite da quarta-feira (15), segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo.

O deputado federal Nelson Padovani (PSDB-PR) avaliou que os argumentos de Dilma são “sem cabimento” e afirmou que a Lava Jato deu “a condição para que o país ficasse livre do governo corrupto do PT”. “Eles estão gastando os últimos cartuchos. Temos que preparar para este tipo de ‘golpe’, é o final de linha deles. Eles têm o direito de espernear, há uma vontade deles de usar isso, mas [a tese] não tem sustentação jurídica, não tem força. É o desespero de causa, uma invenção porque eles não têm mais o que falar”, disse o tucano, ressaltando a importância das investigações e o seu apoio à operação. “Temos que dar força à operação. A Lava Jato é e foi a saída de uma expectativa de punição desse governo do PT corrupto”.

Desde sua posse, Temer e seus principais auxiliares já declararam inúmeras vezes total apoio à continuidade das investigações da operação Lava Jato. “Eu quero revelar pela enésima vez que ninguém vai interferir na chamada Lava Jato. Eu tomo a liberdade, sem nenhum deboche, de dizer pela enésima vez, não haverá a menor possibilidade de interferir na Lava Jato”, disse o peemedebista no último dia 1°, durante cerimônia de posse de presidentes de bancos públicos, da Petrobras e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no Palácio do Planalto. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo neste último domingo (12), o líder do governo no Senado, o tucano Aloysio Nunes (SP), também voltou a afirmar que a operação “veio para ficar e vai durar.”

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16/06/2016