“Um ano em que a população brasileira com certeza não vai se esquecer jamais”, afirma deputado Ricardo Tripoli

Acompanhe - 31/12/2015

Ricardo Tripoli Foto George Gianni PSDBO deputado federal Ricardo Tripoli (PSDB-SP) criticou a condução do primeiro ano do segundo mandato da presidente Dilma e afirmou que os brasileiros não vão se esquecer da maneira como o governo conduziu os ministérios, empresas estatais, além dos desmandos e a maneira “atabalhoada” que a presidente tem demonstrado à frente do Executivo. “Um ano em que a população brasileira com certeza não vai se esquecer jamais. É uma pena, o Brasil não merece um governo desencontrado, pequeno para o tamanho do nosso país e do povo brasileiro”.

Para o deputado, o governo Dilma instalou uma crise econômica e social no país, com aumento de desemprego, inflação e juros altos, e não cumpriu uma de suas principais promessas de campanha: o enxugamento da máquina pública. “O governo não consegue controlar, as medidas que eles tentam enviar para o Congresso são as mais impopulares possíveis, se comprometeram a cortar na carne no início, mas na verdade criou uma tranferência de funcionários de um ministério para outro. Não houve nenhum enxugamento da máquina, pelo contrário”.

Segundo o tucano, para tentar minimizar o caos no país, o remédio proposto pelo governo petista para o Brasil é o “mais amargo possível”. “Recriar a CPMF num momento de dificuldade financeira do comércio, da indústria, dos trabalhadores? É uma situação muito difícil, um balanço muito ruim”, disse Tripoli, ressaltando que “a presidente poderia ter a grandeza de abdicar o governo deixando que houvesse uma nova eleição e que o povo escolhesse um novo governante com propostas que tenham o cunho da sinceridade e não da maneira como foi feito. Espero que no ano que vem, a gente não tenha que conviver com tanta mentira, tanta inverdade, tanta falta de postura como esse governo tem feito”.

Sobre sua atuação na Câmara, o tucano destacou a relatoria da questão do licenciamento ambiental que, para ele, será um instrumento que dará celeridade aos procedimentos e um maior controle tanto da sociedade quanto da iniciativa privada. “O projeto passou pelo Ministério Público, pelas entidades não-governamentais, pelo Ministério do Meio Ambiente, foi discutido com a sociedade brasileira e pode ser uma ferramenta de avanço tanto em termos de desenvolvimento quanto de sustentabilidade”, afirmou Tripoli, que apontou ainda o trabalho desenvolvido à frente da CPI dos maus-tratos de animais na Câmara, as votações das comissões técnicas de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e a de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS), além de sua participação na delegação brasileira na 21ª Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-21).

X
31/12/2015