Vitor Lippi comemora aprovação de projeto que libera “pílula do câncer”
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (7) projeto que permite a fabricação, distribuição e uso da fosfoetanolamina sintética, conhecida como “pílula do câncer”. A substância começou a ser estudada no Instituto de Química da USP, em São Carlos, e foi distribuída durante anos pela Universidade como alternativa para o tratamento de tumores malignos e cura para diferentes tipos de câncer.
Pelo projeto de lei aprovado, pacientes poderão usar a pílula do câncer desde que exista laudo que comprove a doença. O texto destaca que a produção da substância só poderá ser feita por agentes regulamente autorizados e licenciados por autoridade sanitária competente. O Instituto do Câncer de São Paulo vai iniciar os testes em pacientes e a produção da substância será feita pela Fundação para o Remédio Popular.
O médico e deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP) afirma que é inédita a autorização para utilizar uma substância que ainda não possui o registro na Anvisa, mas que já acumula bons resultados no tratamento da doença.
“Foi realmente algo inédito. Essa Casa aprovou a autorização para utilizar uma substância no Brasil que ainda não tem a autorização da Anvisa, que seria a autorização do governo federal para a produção. No entanto, é uma substância que já vem sendo utilizada há vários anos no estado de São Paulo. E vinha apresentando bons resultados em muitos casos no de tratamento de câncer”, afirmou.
Lippe ressalta que o governo do estado manterá o compromisso de produzir as cápsulas em escala maior e garantir a distribuição gratuita.
“Com a aprovação dessa Casa, fica autorizada a produção da fosfoetanolamina agora em escala maior e o compromisso do governador Geraldo Alckmin é que possa ser produzido nos laboratórios do governo do Estado de São Paulo e que possa ser oferecido gratuitamente dentro dos protocolos exigidos”.
O projeto segue agora para análise do Senado antes de ir à sanção presidencial.
