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Atual secretário de comunicação do Estado de Alagoas analisa o momento econômico do Brasil

Economista por formação, Keylle Lima também fala o que o Governo Estadual tem feito para que Alagoas se destaque do restante do País

FOTOS SECRETÁRIO KEYLLE LIMA (tc) .Maceió – O Portal do PSDB na Câmara publicou e o do PSDB Nacional replicou: os deputados do PSDB avaliam a gestão da presidente Dilma Rousseff como um fracasso. Mesmo com uma máquina gigante, com quase 40 ministérios, o governo não consegue tirar os projetos do papel. No fim de semana, a petista, eleita sob a fama de “gerente”, se reuniu com 15 dos seus 39 ministros e cobrou resultados da equipe. De acordo com os tucanos, a reunião revela a incompetência do governo para realizar as obras de que o país necessita.

Os atrasos são múltiplos, principalmente nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que a presidente coordenava quando chefiava a Casa Civil. Na opinião dos parlamentares, a imagem de gestora competente apresentada durante a campanha eleitoral não passou de uma propaganda enganosa.

Para o economista por formação, Secretário de Comunicação do Estado de Alagoas e considerado de fato um gestor competente, Keylle Lima, “as obras inacabadas só ampliam os custos finais de produção e reduzem a competitividade dos setores agropecuário e industrial”.

Um exemplo é a obra de transposição do rio São Francisco, uma das promessas do governo do PT que não avançam. O empreendimento deveria ter sido entregue em 2009, mas a nova data de conclusão está prevista para 2015. A transposição foi orçada em R$ 4,5 bilhões. Hoje, com menos da metade da obra supostamente pronta, a conta já subiu para R$ 8,4 bilhões.

Prestes a completar seu terceiro ano de gestão, a presidente Dilma Rousseff e o PT – que está praticamente há 11 anos no poder – fizeram o quê?

O que encontramos atualmente é a Petrobrás endividada, o BNDES envolvido em transações ‘escuras’ e, para finalizar, dados de setembro divulgados na semana passada mostram que as contas do governo central tiveram déficit primário de R$ 10,5 bi em setembro, o pior resultado desde 1997.

“Não podemos imaginar que o crescimento – voo de galinha – que vivemos há anos seja algo sustentado. A ampliação de programa social, como o Bolsa Família, o aumento real do salário mínimo e a elevação dos gastos públicos, sob a ótica do custeio, não podem ser a base para um crescimento que o País precisa”, analisa Keylle.

“A situação fiscal vem se deteriorando e ampliando as incertezas sobre o futuro da economia brasileira. Há um claro hiato entre a demanda e a capacidade produtiva, além dos investimentos públicos que não acompanham a real necessidade do setor produtivo”, explica o secretário tucano.

Keylle afirma que é preciso ter, antes de tudo, uma política econômica transparente e que seja capaz de estimular os investimentos do setor produtivo, como acontece em Alagoas.

“Aqui, o Governo do Estado tem criado as condições para que o investimento privado aconteça. Sem sombra de dúvidas a situação fiscal de Alagoas é uma das variáveis que contribuem para um cenário favorável a elevação da capacidade produtiva”, afirma. “Mas também há outra variável tão importante quanto a anterior: a melhoria do ambiente empresarial. Hoje vemos claramente uma forte interação do setor produtivo com o setor público, basta ver o sucesso da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico”, comemora o secretário Keylle Lima.

 

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