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Campanha de Pimentel ao governo de Minas recebeu dinheiro de origem suspeita e não declarado à Justiça, afirma Veja

A campanha eleitoral do atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, do PT, recebeu dinheiro de origem suspeita e não declarado à Justiça.

É o que afirma reportagem da revista Veja desta semana.

A revelação é um desdobramento da apreensão, pela Polícia Federal, de um avião com R$ 113 mil no aeroporto de Brasília, dias após a eleição de outubro do ano passado. Um dos passageiro que viajava na aeronave era o empresário Benedito de Oliveira Filho, o Bené, amigo de Pimentel e investigado pela PF sob a suspeita de comandar um esquema de corrupção envolvendo dinheiro público.

“Os investigadores já descobriram que o empresário atuou como um eficiente pagador de despesas não contabilizadas da campanha de Pimentel ao governo. Em um relatório juntado aos autos na terceira etapa da operação, iniciada na semana retrasada, a delegada encarregada do caso afirma, taxativamente, que o governador cometeu crime eleitoral ao esconder de sua prestação de contas despesas milionárias contabilizadas apenas no caixa dois administrado por Bené. Os policiais juntaram aos autos cópias de notas fiscais que mostram que gráficas da família de Bené produziram uma parte significativa do material de campanha usado pelo PT, sem que esse custo fosse declarado à Justiça Eleitoral, como manda a lei. Um crime que pode resultar na cassação de mandato do governador. Mas é ainda mais grave”, afirma a reportagem.

Segundo a publicação, as investigações da Polícia Federal indicam que a campanha petista em Minas foi abastecida com dinheiro desviado dos contratos milionários do empresário com o governo federal, assinados na época em que Pimentel era ministro do Desenvolvimento. Os valores dos contratos de Bené com o governo federal somariam mais de R$ 500 milhões, informa a revista.

“As investigações estão comprovando que o dinheiro que abastecia esse caixa dois era proveniente de negócios escusos fechados no governo federal nos tempos em que Pimentel era ministro e tinha em mãos uma caneta poderosa, sob a qual estavam vinculadas, por exemplo, decisões importantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Ec

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