Brasília (DF) – As consequências da crise econômica conduzida pelo governo da presidente Dilma Rousseff ameaçam tirar do Brasil a oitava posição no ranking das maiores economias do mundo. Isso porque, com a alta do dólar, que nesta segunda-feira (21/9) encostou nos R$ 4, os índices inflacionários do país devem ser pressionados, e a dívida externa das empresas em reais elevada. As informações são de reportagem desta terça (22) do jornal O Estado de S. Paulo.
De acordo com a publicação, segundo um ranking elaborado pela Austin Rating, a alta do dólar associada ao baixo crescimento econômico fará o Brasil começar 2016 na nona posição entre as maiores economias globais, atrás do Canadá, que também vive uma recessão econômica.
O cenário é bem diferente do vivido pelo país no início da década, quando o Brasil desbancou o Reino Unido, tornando-se a sexta maior economia do mundo. À época, consultorias acreditavam que o país chegaria à quarta posição até 2025. O Brasil, porém, seguiu o caminho inverso.
Dívida
Segundo a reportagem do Estadão, a queda no ranking não é o único efeito negativo da alta do dólar. De 2008 até os dias de hoje, a dívida externa do Brasil cresceu 65%, a maior parte na iniciativa privada.
Um levantamento da consultoria Economática com 109 companhias de capital aberto mostra que a dívida em moeda estrangeira das empresas aumentou R$ 53,9 bilhões desde o fim de junho. O endividamento c