Aumento de impostos, redução dos repasses a estados e municípios, corte nos programas sociais, criação de novos tributos, entre eles a volta da CPMF, e mais uma série de medidas foi anunciada na última segunda-feira (14) pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. O pacote de ações foi apresentado em coletiva, e com isso, espera-se que o País recupere a confiança internacional, e supere o déficit previsto para 2016 estimado em R$ 30 bilhões.
Segundo o deputado federal pelo PSDB, Pedro Vilela (AL), o que se viu nesta segunda -feira foi um verdadeiro pacote de maldades do Governo Federal, que coloca o povo brasileiro para pagar a conta do que ele classificou como “irresponsabilidade e má administração petista”. Segundo o parlamentar, apesar de ter anunciado cortes nos ministérios e nos cargos comissionados, o Governo Federal foi incoerente ao anunciar medidas que afetam diretamente o bolso brasileiro, como a volta da CPMF, tão criticada pelo próprio partido dos trabalhadores.
“Todo governo quando precisa ajustar suas contas procura ajustar dentro de casa: reduzir ministérios, cargos comissionados, de confiança e gastos com despesas como telefone, diárias, passagens, auxílio moradia… O governo do PT fez o inverso, colocou a população para pagar esta alta conta. A volta da CPMF é um absurdo e a maior incoerência petista dos últimos tempos. Chegando ao Congresso, votarei contra”, destacou o deputado.
Pedro Vilela se solidarizou com a greve das prefeituras alagoanas, que após uma redução de 38% no repasse do FPM, decidiram suspender suas atividades por uma semana. “Muitos municípios, principalmente em Alagoas, sobrevivem dos repasses federais. Hoje estão pedindo socorro, e a população precisa ter conhecimento claro do que está se passando”, disse.
O parlamentar ressaltou ainda que as medidas eleitoreiras da presidente Dilma durante a campanha no ano passado, tem frustrado cada vez mais a população brasileira. “A presidente foi chamada pela oposição para discutir os rumos da economia, mas ignorou e negou que houvesse crise. Agora o resultado não poderia ser pior: suspensão dos concursos públicos, reajuste de servidores adiados, fim do abono permanência, e cortes em programas como Minha Casa Minha Vida, PAC, e de mais de R$ 3,8 bilhões em gastos com Saúde. Um verdadeiro absurdo!”, exaltou.