PSDB AL

PSDB Alagoas afirma que momento não é de comemoração, mas de muita responsabilidade

Após seis dias de debate em plenário, os senadores votaram na tarde desta quarta-feira (31) o Impeachment de Dilma Rousseff. Por 61 votos a 20 eles decidiram pelo afastamento definitivo da ex-presidente da República.  Dilma foi condenada por crimes de responsabilidades correspondentes à tomada de empréstimos junto à instituição financeira controlada pela União e à abertura de créditos sem autorização do Congresso Nacional.

Após 13 anos e quatro meses no poder, chega ao fim a era petista no governo federal, que conduziu o país ao descrédito internacional e a uma crise política, econômica e social jamais vista em 25 anos. A agora ex-presidente Dilma Rousseff terá até 30 dias para deixar o Palácio da Alvorada.

“Vamos reconstruir um País que está praticamente falido. São 12 milhões de desempregados, inflação altíssima e descrédito. Vamos recuperar a nossa credibilidade e recomeçar um processo de desenvolvimento, essa é a expectativa”, afirmou o secretário geral do PSDB Alagoas, Claudionor Araújo.

O tucano ficou bastante satisfeito com a votação expressiva, mas acredita que não há muito o que comemorar. “Esse resultado precisa ser encarado como uma responsabilidade maior ainda. Vamos unir as forças democráticas. A tarefa não vai ser fácil, mas a expectativa é a melhor possível”, disse.

“O que fica para o futuro é algo, a meu ver, pedagógico. Todos aqueles que assumirem cargos públicos devem ter a noção clara de que devem cumprir a lei em todos os seus instantes, em todos os seus detalhes. Quem não cumpre a lei recebe a pena estabelecida na Constituição e a pena para quem comete crime de responsabilidade é o afastamento definitivo do cargo”, disse o senador e presidente do PSDB Nacional, Aécio Neves, em entrevista à Globo News.

Direitos políticos

Após aprovar o impeachment de Dilma Rousseff, o plenário do Senado decidiu manter os direitos políticos da petista. Foram 42 votos favoráveis à perda desses direitos (eram necessários 54), 36 contrários e três abstenções. Se a proposta fosse aprovada, a ex-presidente não poderia ocupar cargos públicos nos próximos oito anos.

A iniciativa de dividir a votação em duas etapas (uma sobre a cassação do mandato e outra sobre a manutenção dos direitos políticos) partiu do PT e foi acatada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, no início da tarde.

 

Ver mais