Teotonio participa de reunião da executiva e diz que tucanos não negociam cargos com Temer
Ascom PSDB/AL
O presidente estadual do PSDB de Alagoas, Teotonio Vilela Filho, participou nesta terça-feira, em Brasília, de reunião da executiva nacional do partido que oficializou o programa de 15 itens a ser entregue ao vice-presidente Michel Temer, para um eventual governo dele caso o impeachment da presidente Dilma seja aprovado no Senado federal. Segundo Teotonio, são medidas que foram construídas pelo seu partido para a retomada do crescimento econômico e da credibilidade nacional.
“A contribuição do PSDB é com propostas, com um programa pensado, debatido e construído para ajudar um possível novo governo a resgatar o país do imobilismo e do desastre econômico e político”, acrescentou Teotonio, negando que o PSDB esteja negociando ou conversando sobre cargos com Temer. “O PSDB não está solicitando cargos, o que nós queremos é ajudar na reconstrução nacional”, enfatizou, afirmando que em um eventual governo, o presidente ficará à vontade para convocar ou não um tucano para a sua equipe.
Os pontos que o PSDB propõe para um novo governo:
- Combate irrestrito à corrupção. Que se assegure expressamente que todas as investigações, em especial a Operação Lava Jato, com foco no combate à corrupção, tenham continuidade. E que seja garantida a independência funcional da Controladoria Geral da União e do Tribunal de Contas da União, da Polícia Federal e do Ministério Público.
- Reforma política imediata. Imposição de cláusula de desempenho eleitoral mínimo para o funcionamento dos partidos políticos e adoção do voto distrital misto e do fim das coligações proporcionais. Além disso, que se volte a discutir a implementação do parlamentarismo a partir de 2018.
- Renovação das práticas políticas e profissionalização do estado. Combate incessante ao fisiologismo e à ocupação do estado por pessoas sem critérios de competência.
- Manutenção e qualificação dos programas sociais. Em especial o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida, o Pronatec, o Fies e o Prouni.
- Revisão dos subsídios fiscais para fomentar o crescimento.
- Responsabilidade fiscal. Governo não pode gastar mais do que arrecada. O executivo deverá apresentar em no máximo 30 dias um conjunto de medidas para a recuperação do equilíbrio das contas públicas.
- Combate à inflação, preservando o poder de compra dos salários.
- Simplificar o sistema tributário, torná-lo mais justo e progressivo. Apresentar nos primeiros 60 dias de governo uma proposta de simplificação radical da carga tributária.
- Reformas para a produtividade.
- Maior integração com o mundo, reorientando a política externa e comercial.
- Colocar em prática a sustentabilidade.
- Reformulação das políticas de segurança pública.
- Educação para cidadania. Apoio a estados e municípios que cumprirem metas rigorosas de cobertura e melhoria da qualidade e equidade nos sistemas de ensino.
- Mais saúde para salvar vidas.
- Nação solidária, com mais autonomia para estados e municípios.