Aumenta a desigualdade de renda em 12 dos 27 estados brasileiros
Ascom PSDB/AL
Cálculos do Banco Bradesco mostram que no final do ano passado o Brasil apresentou desigualdade de renda do trabalho, indo na contramão da afirmação do governo Dilma de que o PT reduziu a desigualdade no país. O índice do Gini brasileiro do rendimento do trabalho passou de 0,498 no quarto trimestre de 2014 para 0,499 no quarto trimestre de 2015 – quanto mais próximo de zero, mais igualitária é a distribuição da renda.
O coeficiente de Gini é um parâmetro internacional usado para medir a desigualdade de distribuição de renda entre os países. Pelos cálculos do banco, a desigualdade cresceu em 12 das 27 unidades da Federação no quatro trimestre do ano passado ante o mesmo período do ano anterior. Desses 12, cinco Estados do Nordeste apresentaram aumento da desigualdade.
Segundo o cientista político Eduardo Magalhães, “no começo do Governo do PT houve de fato um crescimento no País, consequência da organização deixada por Fernando Henrique Cardoso, mas nos últimos dois anos o PT governou em uma plataforma de mentiras. O Governo transmitiu inverdades para a nação e por isso estamos vivenciando essa tragédia”.
“Os primeiros afetados [pela crise] são os indivíduos da parte inferior da distribuição de renda, diminuindo a popularidade de Dilma. Os Programas sociais não iriam funcionar para sempre e a credibilidade de uma presidente quando desaparece é quase impossível reverter”, afirmou Magalhães.
O estudo tem como base os micros dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), realizada pelo IBGE, e considera o rendimento habitual dos trabalhadores. Por se referir à renda do trabalho, a pesquisa não inclui programas como o Bolsa Família, o que poderia minimizar a piora. Com a crise fiscal, porém, o benefício do programa não teve aumento real no ano passado.