O tucano foi eleito presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM) para o biênio 2013/2014.
A chapa de Bosco, que tem Sildomar Abtibol como primeiro vice-presidente, recebeu 38 votos, dos 41 vereadores. Waldemir José (PT) foi outro vereador que concorreu à presidência, recebendo três votos. O ex-presidente da CMM, vereador Isaac Tayah (PSD), desistiu da candidatura antes do início da votação.
A Mesa Diretora da CMM é composta ainda por Joãozinho Miranda (PTN) e Luis Mitoso (PSD), segundo e terceiro vice-presidentes respectivamente; Socorro Sampaio (PSD), secretária-geral; Reizo Castelo Branco (PTB), Carlos Alberto (PRB) e Vilma Queiroz (PTC) como secretários; Francisco da Jornada (PP), corregedor, e Hiran Nicolau (PSD), ouvidor.
Pouco antes da votação, cada vereador teve a oportunidade de defender sua candidatura. Bosco foi o primeiro e afirmou estar realizando um sonho, após ter passado por momentos difíceis em 2004, quando concorria como vice de Amazonino Mendes à Prefeitura de Manaus. Ele voltou a dizer que a Câmara “precisa ser transparente”.
Logo em seguida, foi a vez de Waldemir José discursar, afirmando que o parlamento municipal necessita ser independente. Isaac Tayah, que até então era candidato, foi o último a falar e rebateu a afirmação de Bosco. “A Câmara não precisa de transparência. Ela é transparente. Nós abrimos a Câmara nesses dois anos”.
Ao anunciar sua desistência, Tayah afirmou que estava fazendo isso para preservar a unidade administrativa da Casa e para não prejudicar companheiros que desejavam votar nele, mas que temiam represálias. Segundo ele, caso a votação fosse secreta, existiria a chance de uma possível vitória, sem a interferência do que ele chamou de “forças ocultas”.
Ao fim da sessão, Bosco falou aos jornalistas e declarou que a Câmara viverá novos momentos a partir do dia 6 de fevereiro, quando será lida a mensagem do prefeito Arthur Neto. “É uma necessidade ser cada vez mais transparente. A população renovou mais da metade dessa Casa, é preciso entender o que o povo diz. E o caminho mais curto dessa mudança é a transparência”.
Bosco também afirmou que iria se informar sobre as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) que estão pendentes na Casa e que em sua gestão as CPIs vão funcionar. “Acabou a brincadeira”, decretou Bosco, que afirmou que o fato de fazer parte da base de Arthur não vai dificultar a fiscalização das ações da prefeitura.
Fonte: d24am