A atual estrutura e o funcionamento das instituições de ensino têm se mostrado insuficientes para lidar com o desafio de educar as novas gerações. O deputado estadual Arthur Virgílio Bisneto (PSDB) apresentou um Projeto de Lei que institui a implantação de um profissional que se encarregue da intermediação entre as crianças e as situações vivenciadas por elas nas escolas.
A função de Mediador Escolar será desempenhada por um integrante do quadro do magistério estadual, com formação em pedagogia e/ou especialização em psicopedagogia. A escolha deste será feita anualmente pelo Conselho Escolar, entre os capacitados e interessados em desempenhar a função.
Esse mediador irá atuar em ações que promovam a socialização e cidadania dos alunos com deficiência intelectual, auditiva, visual, física e ainda autistas, devidamente matriculados nas escolas, estabelecendo uma melhor convivência entre as crianças. Este profissional identificará atos de preconceito contra os alunos com deficiência e adotar medidas de conscientização, prevenção e combate a toda forma de “bullying” escolar.
Para o tucano, o professor de hoje precisa interagir com a modernidade, acompanhar as tendências educacionais, evoluindo com a sociedade e entendendo seus mecanismos. Logo, o mediador pode atuar como intermediário nas questões sociais e de comportamento, na comunicação e linguagem, nas atividades e em brincadeiras escolares, e nas atividades dirigidas nas escolas.
“A escola pública está despertando para as novas exigências da sociedade e o mediador atuará em diferentes ambientes escolares, tais como a sala de aula, as dependências da escola, pátio e nos passeios escolares que forem de objetivo social e pedagógico”, ressaltou o parlamentar.