Onze municípios do Amazonas estão entre os 100 municípios do Brasil com pior Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) 2013, o que mostra a necessidade de criação e desenvolvimento de políticas públicas e programas urgentes e específicos para estas localidades.
É com base nestes dados que seremos capazes de enfrentar as desigualdades sociais e promovermos processos mais participativos no setor público.
O IDHM é divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e é embasado em três itens: educação, longevidade e renda. Estes últimos dados divulgados contabilizam até o ano de 2010.
O próprio Amazonas de uma forma geral não apresentou grandes dados neste período. No Índice de Desenvolvimento Humano com base em 2010, o Estado ocupava a 18ª posição, dentre as 27 unidades da federação. Aliás, é bom ressaltar que a própria desigualdade aumentou na capital do Amazonas nesta época. O índice Gini, que aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos, passou de 0,56 em 1991 para 0,62 em 2000 e para 0,61 em 2010. O bom é que já estamos percebendo esta realidade mudar em nosso Estado nos últimos três anos.
Que tal pegarmos como exemplo geral o Brasil? Afinal, o estudo mostra que neste mesmo período analisado, foi justamente no governo de Fernando Henrique, de 1995 a 2002, que o Brasil mais cresceu, alavancando índice de 24,4%. Já na era de Lula, de 2003 a 2010, o país cresceu menos: 18%. Vale lembrar que como a presidente Dilma assumiu o Brasil depois deste período, os índices de seu governo ainda não foram analisados.
De qualquer forma, não dá para pegarmos estes dados e simplesmente lamentarmos. É hora de agir. Os dados estão aí e servem para a definição de novas estratégias. Minha proposta aqui é firmarmos um compromisso para que os índices e a vida do amazonense melhorem a cada ano.