Há exatos quatro anos e cinco meses Manaus comemorou com muita euforia e esperança o anúncio de que fora escolhida uma das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014.
Naquele domingo, 31 de maio, o manauense encheu-se de orgulho e festejou nos quatro cantos da cidade o que vislumbrava ser a solução para os crônicos e históricos problemas que afetavam o nosso dia a dia.
O projeto, que concorria com Belém para sede do Norte do país, era ousado e futurístico e incluía, entre outras coisas, um fan park, que seria construído às margens do maior rio do mundo, três Centros de Treinamento, reforma do aeroporto, um novo e pomposo porto fluvial, requalificação urbana e paisagística com recapeamento completo de avenidas, adequação de calçadas, revitalização completa do Centro histórico e da Orla da Ponta Negra, cartão-postal da cidade, sinalização turística, qualificação profissional para melhor receber turistas, além de um moderno estádio, que substituiria o antigo Vivaldão, cuja demolição alcançaria as cifras de 32 milhões de reais e com um importante diferencial: Para economizar no investimento público, seria construído com aporte maciço do capital privado por meio de PPP.
Para completar o chamado “legado da Copa”, no plano da mobilidade urbana foram previstos o milagroso Monotrilho e o BRT, como caminhos para desafogar o trânsito e fornecer qualidade ao transporte coletivo, classificado como caótico.
Em janeiro de 2013, três anos e meio após o anúncio da FIFA e no momento em que assume a gestão tucana do Prefeito Arthur Virgílio Neto, faltando, então, um ano e meio para a Copa, somente o estádio e o aeroporto estavam com obras em andamento, com cronograma bastante atrasado e sem recursos privados, como fora previsto no projeto.
Ruas esburacadas, calçadas inadequadas, trânsito conturbado sem nenhuma obra viária ou de mobilidade em curso, esqueletos de um falido sistema de transporte expostos nas principais avenidas da cidade, quase nenhuma ação do Poder público para qualificar profissionais do Trade turístico e mais uma longa lista de problemas se perfaziam como a nossa realidade.
O governo federal deu de ombros para Manaus como se não tivesse nada a ver com o problema. Fora o financiamento para o estádio e a reforma do aeroporto, não investiu um mísero centavo na preparação da cidade.
Diante do quadro, o prefeito, ao assumir, colocou em prática um rigoroso choque de gestão, cortou drasticamente custos administrativos e priorizou o investimento para, além de fugirmos do vexame internacional, melhorar a qualidade de vida dos manauenses.
Passado inverno chuvoso de Manaus, a Prefeitura, com recursos próprios, iniciou o recapeamento asfáltico das principais vias da cidade, a reforma e ampliação de calçadas e passeios públicos, a recuperação das plataformas, paradas e terminais de ônibus, revitalização da nossa avenida mais importante, a Djalma Batista, e do Centro Histórico, que no dia 24 de outubro terá um dos seus principais símbolos, o Mercado Municipal, reinaugurado, a retomada das obras do nosso maior cartão-postal, a Ponta Negra, com previsão para reabertura no Natal e que servirá como fan park em substituição ao previsto no projeto, lançou o Programa Bolsa idiomas que já contempla mais de 10 mil vagas para estudantes e profissionais do segmento turístico e mais um pacote de ações efetivas.
O acompanhamento e fiscalização “in loco” diários do prefeito garantem a celeridade e a boa qualidade dos programas e obras.
Na reta final para a Copa do Mundo, restando menos de um ano para a realização, a Prefeitura trabalha pesado para que possamos, além de proporcionar uma boa estadia aos turistas, melhorar a qualidade de vida do manauense, principalmente. Ainda que falte muito a ser feito para recuperar o tempo perdido, as melhorias já são sentidas pela população.
Após nove meses de gestão tucana uma coisa é certa: o modo de governar do PSDB, ético e empreendedor, tem mudado para melhor a nossa cidade. Em junho de 2014, estaremos prontos, com uma bela cidade, para sediarmos o maior evento futebolístico do mundo e com o melhor do que podemos oferecer: a alegria e o orgulho do manauense devolvidos.
Artigo do Presidente Estadual da Juventude do PSDB-AM, Rodrigo Guedes.