A maioria dos brasileiros assiste atônito ao maior escândalo de corrupção da nossa história e, pelos dados até agora apresentados, ao mais grave caso mundial de desvio de verbas públicas, registrado em países democráticos, o Petrolão – megaesquema de corrupção na Petrobras.
Os números, assustadores, indicam que o valor subtraído da estatal ultrapassa R$ 10 bilhões e impulsionaram a mais perigosa crise financeira vivida pela empresa e, consequentemente, os abusivos reajustes nos preços dos combustíveis.
Parafraseando o ministro do STF, Gilmar Mendes, o Petrolão colocaria o Mensalão no “Juizado de Pequenas Causas”, dada a dimensão da teia corruptiva. Quase 10 anos após a descoberta do, até então, mais vergonhoso caso nacional de corrupção – o Mensalão, o assalto à Petrobras, é uma mostra de que a quadrilha que se instalou no governo federal tornou-se a quintessência na especialização em roubar cofres públicos.
Só para situarmos o tamanho do rombo, um membro apenas do quarto escalão da Petrobras, Pedro Barusco, assinou um compromisso em devolver à nossa maior empresa “módicos” R$ 252 milhões.
A presidente Dilma, seguindo fielmente a cartilha “lulopetista”, finge não ter nada a ver com o assunto e, o pior, mantém, de forma criminosa, a presidente Graça Foster no seu comando, como se a ela não soubesse a menor das punições, qual seja, a demissão por ação, omissão ou, no mínimo, por sua incompetência em evitar o saque.
Nos anos 50, lançou-se no Brasil a famosa campanha “O petróleo é nosso”, bandeira nacionalista que visava o monopólio da exploração do líquido pelo governo brasileiro e que resultou, posteriormente, na criação da Petrobras em 1953.
Lamentavelmente, 60 anos depois somos chamados a repaginar a campanha, protegendo essa preciosa fonte de riqueza nacional. Dessa vez, porém, a proteção não é contra o “imperialismo estrangeiro”, mas contra alguns próprios brasileiros membros ou aliados deste governo lúgubre e cleptomaníaco que, 12 anos após sucessivos escândalos, ainda teve a empáfia ou, no melhor do “brasileirês”, a cara de pau, de prometer mudanças.
Vamos deixar bem claro à cúpula petista e a seus cúmplices: A Petrobras é nossa!!!
De Rodrigo Guedes, presidente da Juventude do PSDB no Amazonas.