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Arthur Virgílio Bisneto diz para Leggati que refinaria já trouxe prejuízos para o país

9 de abril de 2015
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O deputado federal Arthur Virgílio Bisneto (PSDB-AM), líder do Bloco de Oposição na Câmara Federal, disse, após ouvir o depoimento do ex-gerente da Refinaria Abreu e Lima, Glauco Legatti, para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, que o discurso de Leggati em dizer que não há prejuízos verdadeiros e claros da refinaria é brincar com a realidade do país.

Em depoimento, Leggati negou haver superfaturamento nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Ele disse ainda que “não existiu na refinaria um serviço sem ter contrapartida”. De acordo com o ex-gerente-geral da refinaria, mais de 90% dos contratos foram em reais e que o projeto final foi orçado em R$ 26 bilhões. O valor de 18 bilhões de dólares seria resultado de uma contabilidade da variação da taxa de câmbio. “Ela foi contratada por R$ 26 bilhões, em 2009. Vim aqui [no Congresso] e disse que a refinaria custava próximo de 12 bilhões. Como é que a gente explica esse negócio de U$ 13,3, que foi para U$ 18,5 bilhões: a Petrobras converte todos os seus investimentos para o dólar, que na época era R$ 2,438”, disse Leggati. “A Abreu e Lima foi criada para absolver a demanda de Petróleo, principalmente na Região Nordeste. No acordo entre Brasil e Venezuela fica cada vez mais claro uma relação carnal dos governos e a leniente paciência que o governo brasileiro tem com o governo da Venezuela. E, geralmente, o que vem de lá não é coisa boa. Cerca de 40% dos investimentos deveriam ter vindo da Venezuela. Durante oito anos houve enrolação e embromação por parte da Venezuela e o Brasil assumiu sozinho essa relação. Portanto, dizer que não há prejuízos verdadeiros e claros da Abreu e Lima é brincar com a realidade do país. Não importa mais como ou quanto vai se produzir. O prejuízo já está na mesa, a relação dos barris já está completamente fora da realidade. Portanto, a Abreu vai cumprir o seu papel, sendo mais uma empresa deficitária”, afirmou o deputado Arthur Virgílio Bisneto.

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