O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, almoçou nesta terça-feira, 16, com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. No encontro, no Palácio dos Bandeirantes, os dois conversaram sobre a economia nacional e problemas enfrentados pelos estados do Amazonas e São Paulo, principalmente os relacionados às indústrias. Nesta quarta-feira, 17, Arthur participa de reuniões em Brasília com a Frente Nacional de Prefeitos e com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros.
Arthur mostrou dados do Polo Industrial de Manaus (PIM), que já perdeu quase 20 mi postos de trabalho em meio à crise e destacou estratégias em Manaus e da própria prefeitura na tentativa de driblar os efeitos da crise. O mesmo assunto foi destacado pelo prefeito um dia antes na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em reunião do Conselho Superior de Estudos Avançados (Consea).
Em meio ao enfrentamento da crise, Arthur foi brindado com a informação que lhe foi repassada pela revista Isto É, onde Manaus aparece em primeiro lugar no ranking elaborado pela Austin Rating para a Editora Três, que analisa as cidades que mais prosperaram no país. “Fiquei até surpreso, mesmo sabendo que os avanços conseguidos por nós são perceptíveis. Mas não podemos deitar sobre os louros. Sabemos que ainda existe muito trabalho pela frente”, reagiu. O prefeito também concedeu entrevista à revista Veja e ao jornal Folha de SP.
Nesta quarta-feira, 17, o prefeito terá reuniões em Brasília com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e o presidente do Senado, Renan Calheiros. O encontro com a FNP, que ocorrerá antes da reunião no Congresso, servirá para alinhar as propostas dos prefeitos em relação à revisão do Pacto Federativo.
Em ofício enviado aos presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e ao presidente do Senado, Renan Calheiros, a FNP lista as propostas prioritárias dos prefeitos. A principal delas diz respeito à necessidade do equilíbrio fiscal uma vez que, com as responsabilidades assumidas a partir da Constituição de 1988, as despesas municipais cresceram na ordem de 5,8% no período de 2000 a 2013, enquanto as receitas do conjunto dos municípios cresceu apenas meio ponto percentual.