Graças ao acordo feito entre a ex-presidente Dilma Roussef e o governo cubano, os médicos do programa Mais Médicos recebem apenas parte do salário pago pelo governo brasileiro por seus serviços. Quase 75% do salário integral dos profissionais é confiscado por Cuba. Em entrevista à revista Veja, a médica cubana Iramis Solano, que trabalha há quase três anos no Mais Médicos, pediu à Justiça brasileira a possibilidade de receber o salário sem os descontos que, por contrato, o Brasil destina à Cuba. O deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) concorda que os repasses aos profissionais são muito baixos e defende mudanças no programa.