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PSDB – AP
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Alvaro Dias: “Dilma é cúmplice de operação desastrosa para o Brasil”

24 de março de 2014
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abr081013dsc_5868-300x200O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse nesta segunda-feira (24), em pronunciamento no plenário do Senado, que a presidente Dilma Rousseff pode ser cúmplice nos prejuízos causados ao país pela compra da refinaria de Pasadena (Estados Unidos) pela Petrobras. Para ele, as justificativas da presidente refletem “ os negócios do país são tratados com desdém pelo governo”.

Segundo o senador, a resposta de Dilma, que na época da aquisição da refinaria era presidente do Conselho de Administração da Petrobras, desconhecia a cláusula que beneficiava a sócia belga, Astra Oil, demonstra a falta de importância dada por ela aos temas relacionados à estatal e ao Brasil.
No discurso, o parlamentar tucano lembrou que entrou com uma representação no Ministério Público, em dezembro de 2012, pedindo que o TCU investigasse a operação que teria sido realizada para beneficiar diretores da Petrobras.

Demissão

Ao se referir à demissão de Nestor Cerveró, diretor financeiro da BR Distribuidora, apontado pelo Palácio do Planalto como principal responsável pela articulação lesiva aos cofres da estatal do petróleo, Alvaro diz disse que: “Demitem os bagres para alimentar os tubarões e os responsáveis continuam impunes”.
O senador do PSDB ressaltou, também, que houve transação semelhante com a refinaria Nansei, em Okinawa, no Japão, adquirida pela Petrobras, em abril de 2008 por US$ 71 milhões. A estatal já gastou o triplo desse valor para resolver problemas ambientais e fazer melhorias operacionais na unidade.

Venezuela

O tucano também se referiu à informação de a Petrobras abriu mão de penalidades que exigiriam da Venezuela o pagamento de uma dívida feita pelo Brasil para o projeto e o começo das obras na refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, segundo reportagem do jornal Estado de S. Paulo desta segunda-feira (24).

Alvaro Dias ressaltou que até o ex-presidente Hugo Chávez “recusou-se a repassar recursos para obra alegando que houve superfaturamento na execução do projeto.” O acordo foi firmado entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o líder venezuelano deixou o Brasil com a missão de garantir, sozinho, investimentos de quase US$ 20 bilhões.

O senador encerrou o pronunciamento afirmando que “houve formação de quadrilha para assaltar os cofres da Petrobras. Houve formação de quadrilha para roubar o povo brasileiro”.

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